A conservação da natureza é abordada por autores de várias partes do mundo, questionando-se os modelos de conservação fundamentados na ausência do ser humano, os interesses que transformam a conservação da natureza em negócio.
Vários modelos de conservação têm fracassado em relação à biodiversidade. Foram gerados conflitos nas comunidades que implantaram reservas ou parques. Na Índia houve um empobrecimento da população, intensificando a degradação ambiental.
O modelo dominante de conservação parte do princípio que a natureza para ser conservada deve estar separada das sociedades humanas, que com suas intervenções, prejudicam a conservação do mundo natural.
Mas, também são apresentadas formas de relação com a natureza que garantem de forma eficaz sua conservação, assim como o sucesso das reservas extrativistas na Amazônia, que aborda a necessidade de pensar a relação do ser humano com a natureza.
O diálogo entre o conhecimento científico e o conhecimento dos povos tradicionais aparece como um elemento essencial para a produção de novos conhecimentos e transformação de práticas científicas e políticas de conservação.
O ser humano deve interagir com a natureza, pois ele é responsável por sua conservação, independentemente da sua cultura e costumes, e cada vez mais faz-se necessário a criação de novos parques e reservas como meta para a manutenção da biodiversidade do planeta. O capitalismo e os interesse políticos embora sejam os principais fundamentos da degradação ambiental, não devem superar a necessidade da sobrevivência global.
Silviane Linque Francischetti
Tecnóloga em Gestão Ambiental
e-mail: fontedomaracaja@hotmail.com
site: http://fontedomaracaja.blogspot.com
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