Últimas Notícias: Papagaio é preso no fusca (Veja foto)

Não dou, não troco nem vendo meu Fusca

Não dou, não troco nem vendo meu Fusca

Paixão pelo pequeno “besouro” segue cada vez mais forte entre os acreanos, mesmo com o passar dos anos

Marcos Vicentti


Marcela Barrozo

Ninguém sabe ao certo explicar por que ele continua ocupando lugar de destaque no coração de quem o possui - e de quem quer possuí-lo. Mas o fato é que o bom e velho Fusca, mesmo depois de decretada o fim de sua fabricação no país, em 1996, ainda é o queridinho entre tantos e cada vez mais modernos automóveis que circulam pelas ruas da cidade.

Para se ter uma idéia, Rio Branco possui pelo menos uma oficina exclusiva para a recuperação dos “Herbies”. Conhecida como Cemitério dos Fuscas, fica localizada na Estrada da Floresta e é comandada pelo mecânico Damião Macedo da Silva. No pátio, podem ser identificados quase duas dezenas de carcaças e esqueletos do veículo.

Por cerca de R$ 2 mil, um aficionado (ou necessitado) pode sair de lá com um Fusca para chamar de seu. “Aqui, uns morrem para dar vida a outros. Eu compro as carcaças, trago e reformo. Adoro mexer com Fusca”, diz Damião. Muitos clientes também deixam seu Volkswagen nas mãos dele para uma recauchutagem.

Ele conta que começou a mexer com Fusca aos 10 anos de idade, ajudando o pai, e criou amor pelo carro. Hoje, leva cerca de 30 dias para fazer uma reforma geral - com tudo a que se tem direito, até a pintura. “Um cliente me fez pintar o dele de preto-fosco. Foi a cor mais horrível que eu já vi”, lembra.

Baixo custo - O mecânico explica que uma das razões da paixão por esse automóvel é o baixo custo da manutenção. Apesar de não ser mais fabricado pelas montadoras, as peças, que são baratas, podem ser encontradas com facilidade “em todo canto”. “Além disso, o Fusca é um carro que tem durabilidade. Lá pra fora, quem tem um Fusca não troca por um Cross Fox”, afirma.

Dois tipos de consumidor

Mireily Carvalho, gerente de vendas da concessionária Volkswagen em Rio Branco, aponta que existem dois tipos de consumidores: os apaixonados e os que precisam de transporte. “Antes, as pessoas compravam o Fusca por necessidade. Agora, muita gente compra por paixão, pela originalidade dele”, comenta ela.

New Beetle – O amor pelo Herbie é tamanho que a Volks reeditou em 1998 um modelo de luxo, porém com as formas originais consagradas: o New Beetle, que em português significa Novo Besouro - não por acaso, um dos mais famosos apelidos do Fusca mundo afora (veja quadro).

“Esse já é um modelo importado, cotado em dólar. Quem compra, compra pela paixão, status e exclusividade”, diz Mireily. Em Rio Branco, um New Beetle custa entre R$ 67 mil e R$ 74 mil e vem equipado com banco de couro, direção hidráulica, ar-condicionado, air bags, entre outros mimos que o irmão pobre não oferece.

“É tão feio que você se enamora por ele”

Colecionador de carros antigos, o assessor jurídico do Tribunal de Contas do Estado Euclides Cavalcante Bastos admite ter um carinho especial pelos dois Fuscas que possui em sua garagem: um modelo Baja vermelho, de 1975, e um modelo clássico, de 1974.

“Quando eu era mais jovem, sempre quis ter um e nunca tive. Não sei explicar ao certo por que gosto tanto, acho que pela própria origem dele, que foi utilizado na Segunda Guerra Mundial. Ele é tão feio que você se enamora”, brinca. Ele relata que muitas vezes já foi resgatado por um de seus ‘besouros’ quando o passeio com qualquer outra de suas relíquias o deixava na mão. Sem contar os inúmeros assédios que recebe para vender seu Baja.

“Não vendo. Para mim, eles não têm valor comercial, só afetivo”, avisa. Indagado sobre o que seu Fusca diria se falasse, Bastos ri: “Tem tanta história, que é melhor nem dizer. Ele iria me entregar. Mas, com certeza, também iria dizer: ‘Não me abandone’”.

“Quando me fazem proposta, eu corto logo a conversa”

O preparador físico Afonso Alves já perdeu as contas de quantas vezes foi parado na rua por pessoas interessadas em seu Fusca prata, que possui há 13 anos. O carro chama atenção pelo bom estado de conservação e mais ainda pelos acessórios que ele próprio fabricou e apelidou de “frescurites”. Além, é claro, de comodidades como alarme, trava e vidro elétrico. O motor é original.

“Tirei esse carro num consórcio e quando fui contemplado, ele já tinha saído de linha. Tive uma briga grande com a concessionária, porque eles queriam me entregar o Gol e eu não queria. Queria era o Fusca”, lembra Alves. “As pessoas me zoavam, não entendiam como eu, em vez de pegar um carro mais novo, preferi o que tinha saído de linha.”

Agora, que a febre pelo carro mais popular da Volks voltou com força total, as zoações deram lugar ao assédio. O preparador físico chegou a receber proposta em plena balsa do Rio Madeira por um marido desesperado com os apelos da mulher, que havia se apaixonado pelo carro.

“Não vendo de jeito nenhum. Quando me fazem proposta, eu corto logo a conversa”, garante. Amor é assim mesmo. Não se explica. Ainda mais no caso dele, que já teve dois carros antes desse. Todos dois eram Fusca.

Apelidos

Pelo mundo afora, o Fusca ganhou diversos apelidos. O próprio nome Fusca é um deles que, de tão popular, acabou sendo batizado oficialmente com este título aqui no Brasil. Confira, a seguir.

Käfer ou Kugelporsche (Porsche-bola) - Alemanha

Sedan e depois Fusca (ou Fuca/Fuque) - Brasil

Coccinelle - França

Skathári (besouro) ou Skaravéos (escaravelho) - Grécia

Maggiolino - Itália

Vocho - México

Kupla (bolha) - Finlândia

Kodok (sapo) - Indonésia

Garbus (corcunda) - Polônia

Brouk - República Checa

Carocha - Portugal

Escarabajo (escaravelho) - Espanha e parte da América Latina

Hipushit - Israel

Kostenurka (tartaruga) - Bulgária

Ag-ru-ga - Iraque

Boble (bolha) - Noruega

Buba - Croácia

Bug ou Beetle (besouro) - Estados Unidos

Broscalanu’ ou Broscuţa (sapinho) - Romênia

Boblen (bolha) - Dinamarca

Peta (tartaruga) - Bolívia

Cepillo (Vassoura) - República Dominicana

Volky - Porto Rico

Cucaracha ou Cucarachita (Barata e Baratinha) - Guatemala

Weevil - Canadá

Foxi - Paquistão

Fonte: www.planetafusca.com

ALVARÁ DO ESPÍRITO!

A desgastada humanidade, pelos percalços amiúdes, abarca uma frágil haste em um abominável vício: Vai abolindo à abstenção em favor da vil dissolução! Aboletada na pirâmide de tríduo maldizente, amealha o vil tesouro, abraça o pérfido jogo, faz de tóxico sua ágape... Acelerando o seu abscesso!Acalenta aclimatação num mundo antagônico. Abjura as dificuldades acirrando semelhantes. Procura aclamação vã num acervo de abjeção! Abanesmática humanidade, acorrentada numa ganância, açulada e cheia de achaques. Abocanha os seres adjuntos numa acintosa orgia afaimada em aberração com a natureza!Absolta pela lei da ignomia, aderente a qualquer agravo, achincalha a verdade pura, abranda a resistência nata, fazendo ablegar à honradez no âmago da sua mesquinhez. Abarrota ouro, jogo e tóxico, em um desenfrear aleivoso, acossando o infeliz absorto num absolutismo absorvente, prevalecendo-se da abulia abundante em seu espírito.Pergunto por qual razão o pretérito se desvanece nos portais dos séculos e, porque motivos às tradições se perdem na voragem esmerilante dos tempos que se vão. Pesquiso as origens, procuro respostas... Respostas me são negadas!Os séculos aceleram sua efêmera passagem, deglutindo anos e meses, Limalhando dias e horas. No latente trepidar dos ponteiros das horas, minutos são devorados consumindo os segundos. Nessa voraz maratona em direção ao infinito, humanos perdem afetos em prol de vis instintos!Nova moldagem se faz na carcaça embrutecida, a roupagem é burilada, o miolo... Esfacelado! A natureza é relegada a planos secundários, as belezas da vida... Cobre-se de mortalhas!O feio, ao belo adere... Na complacência do “ser”, o justo vai pára o sopé do cimo do vil ímpio. Deus criou o mundo feito de união e amor, bastou uma serpente pra ruir tal pendor!Por que vanglorias da vida que tens a seu bel-prazer? Por que calcas as suas botas nos parias da periferia? Por que a bazófia da glória que conquistastes no atropelo? Por que estancas as verdades nos lábios dos infelizes? Por que desfilar a sua lamúria no cume do seu corpo de lama? Por que destilar o seu fel na estrutura dos humildes?Por que usa as couraças de ouro presa em sua carcaça fétida? Por que você tolhe o prêmio devido ao serventuário que exploras? Por que se afastas dos subordinados com resquícios de pleno orgulho? Por que julgas e condenas outrem quando deveria ser solidário a eles? Será porque sabe teres dias contados no inexorável passar das horas de fartura? Ou, será a sua ganância tão imensurável em assimilar míseros valores dos pobres?Infeliz! Sua altivez soberba escorre na capa de indiferença que o universo nutre por você... Um grão de areia igual aos demais! A sua riqueza será estrume da terra. O seu orgulho desvanecerá em fumaça. Não terá crédito perante os Céus: Endividado... Imergirá no abismo!Nos encaixes dos portais passam arestas da vida, em fila indiana de mortais num cortejo de despedida! Desvão do engodo sofrido, passaporte para o infinito! Reflexo do nada embutido, em duras almas de granito.Moldura que dá pra a além, fronteira de ultrapassagem! Portal que vai, mas, não vem, não permite a hospedagem! Um sopro em raio de luz projeta o infeliz ao léu, não quis seguir a Jesus... Não irá a caminho do Céu!Tenho uma bigorna em nicho no peito, lá, seu amor malha, mesmo sem direito. Todo seu mimetismo disfarçando emoção pára no magnetismo da minha admiração. Sua boca cristalina divide minha ilusão, parecendo guilhotina a serviço do coração. Você é uma cruel verruma ante minha fortaleza, perfurando, uma a uma, toda a minha sutileza.Sou um vassalo domado no látego do seu amor e, num trono algemado, sou castigado de dor. Finalmente... Subjugado! Rendo-me à sua sedução, meu amor... Manietado! Curva-se em submissão.Para que tanto orgulho em carne condenada? Pra que tantas elites nas camadas sociais? Por que à segregação anterior à sepultura, pois, a morte, tudo nivelará, ao final da caminhada! Na peneira da justiça, ao manejo do Criador, nossas obras escoarão na passagem dos furos.O egoísta, com empáfia, depositará suas reservas, porém, os poros da peneira, em conjunto... Estreitar-se-ão! O avaro, em sofreguidão, deitará a sua fortuna, todavia, a peneira girando... Jogará tudo no vácuo!O descrente ressabiado! Gotejará as suas dúvidas, contudo, a peneira retesando... Não receberá o ateu! O humilde vai chegando à peneira do juízo e, suas obras e dotes, pelos furos irão se... EscoandoO tempo passa célere em direção ao finito, o espírito vagueia na senda do infinito. Jocoso... O mundo sorri! Da vazante de valores justapondo desculpas no jazigo dos temores.Somente Jesus é total na eqüidistância da vida, em contraponto ao final, da inocência esquecida. O mundo será exterminado em terrores de aflição, nas suas entranhas lodosas haverá peste em profusão.Não haverá abrigo seguro para a frágil carne humana, ociosa da redenção final... Prende o espírito que emana! Soltai as correntes infames que encarceram a sua alma: No jugo, não haverá louvores, justeza, premiação ou calma!
Para que seja libertado, o “Ser” precisa morrer! E o alvará do espírito será a única razão de viver... Eternamente!
Sebastião Antônio BARACHO.
Fone: (31) 3846-6567

VEREDAS PROSÁICAS!

Nossos caminhos não cruzam por serem muito diferentes, enquanto sigo às estrelas, tu?... Acompanhas o tridente! Piso em espinhos sofro estertores, sou carente de mimos vivo com poucos amores. tu pisas em rosa, dores? Tu não tens, carinhos te sobram, amores?...Também!Minha vida é vida! A tua é prazer! A dor me anima, a ti... Faz sofrer! Os prazeres terrenos, acalanto de infelizes, são cantos de meretrizes que te fazem... Acenos! Debater no vácuo de insanas mentiras e etéreas ilusões, contorcer num túnel de ampla negritude e falsas promessas.Naufragar num mar de vendaval profano e de porto ausente. Esquivar do açoite de látegos infames e punições injustas. Arrastar no lodaçal de restos humanos e de esperanças vãs. Será imprevisível a fé se, no debater do vácuo, o corpo se emoldurar! Será anulado o amor se, contorcendo no túnel, o espírito vir a ceder!Será ínfima a caridade se, ao naufragar no mar, a alma não vir a flutuar! Será mísera a bondade se, esquivando do acoite, o físico não perdoar! Será fútil a esperança se, ao arrastar no lodaçal, não ter Deus por linimento!REGENERAÇÃO: Vejo os horizontes sombrios. Escuto o ganir dos famintos. Sinto o desgaste dos cansados... Esqueço a distribuição da sobra! Vejo o desfilar dos injustiçados. Escuto o gemer dos esfarrapados. Sinto o latejar dos infelizes... Esqueço a consolação afetiva! Vejo cataclismo da moral. Escuto o rugir do apocalipse. Sinto o arrepio da morte... Esqueço o perdão a ser doado!Vejo meu irmão de mão estendida. Escuto os lamentos dos humildes. Sinto a ausência da compaixão... Esqueço o abraço fraternal! Vejo o pânico nos olhares próximos. Escuto as blasfêmias distribuídas. Sinto a amargura dos fracassados... Esqueço o pedido de perdão!Esqueço minhas mágoas já relatadas. Sinto em outros maiores sofrimentos Escuto minha consciência dormida... Vejo um caminho a ser seguido! Sinto que a verdade está em Deus. Vejo a limpidez dos ensinamentos. Escuto as mensagens do evangelho... Esqueço as misérias do mundo!Escuto a natureza me aplaudindo. Sinto a docilidade dos Anjos. Esqueço as intempéries do vício: VEJO DEUS EM CADA IRMÃO!
O véu estrelado da noite punha fraldas no horizonte, coberto de nuvens esparsas navegando no éter majestoso. A aragem era suave e tépida, fazendo mimo nas folhagens, enquanto a juriti num galho, trilava enunciando a aurora. Estrias matizadas vagavam vindas do contorno das serras, avisando a chegada pungente do astro/rei... Senhor do dia!O sol singra... Resplandecente! O cume secular da montanha, doirando o penedo agreste em raios de inúmeras cores. A vegetação, mui verdejante, é testemunha, beneficiada, daquele milagre em dádivas que lhe inundam as entranhas.EU QUERIA... O campo verde, a água abundante, a mata imponente, a mina na jusante. Flor desabrochando á beira do caminho, a humanidade andando ao deleite do carinho! EU QUERO... A campina verdejante repleta de ninhos, o bosque florindo, e os passarinhos, flores flutuando na correnteza, o homem estático com tanta beleza!EU ESPERO... A relva macia ao sabor do vento, a floresta altiva sobre riacho lento. Flores... Florindo! No vergel passiva. A humanidade sorrindo com bondade afetiva.Soluça a brisa na pradaria ao tremular hastes de flores, suave transmissão de amor na esquálida face da tristeza. Transporta da vida o pólen para cada cálice de amargura, igual a uma mãe enternecida embalando filhos ao coração.Contorna o secular madeiro balançando suas ramagens, e, na fofura do travesseiro, acalenta a “cria” das aves! Faz contornos negaciante ondulando o florido vergel, qual o alento de “mil” anjos vindos do paraíso celeste.Desenha arranjos nas águas num altar de sacra poesia, em mágico encrespar ameno, na líquida tela da paisagem. Oscula a barrenta encosta na ribanceira das margens, e, sem o mínimo escrúpulo, volta doce para as águas!A FADA! O espelho das águas reflete o teu olhar, os musgos das margens acalentam o teu pisar. O sereno da madrugada ameniza o teu desfilar, abrindo as cortinas para te deixar entrar! O cenário do riachinho recebe da manhã à luz! Enquanto tu, de mansinho: Ao riacho doma e seduz!Os seixos no fundo d’água colidem com insistência, querendo fazer pirâmides pra verem a tua inocência. As gavinhas dos cipós desenrolam-se pelo chão, querendo ornar o teu pé com adornos de afeição. A água flui mansamente tilintando na margem, retardando o prosseguir... Domada por tua imagem!Saltitando na ramagem, pássaros fazem gorjeios, disputando bons lugares sem terem de ti receios. Nas arestas do alcantil, o sol aparece radiante, trazendo maiores luzes àquela cena inebriante! O restinho da madrugada sai do cenário e pesarosa! Recua pra noite findante, deixando-te... Lamentosa!Curvada sobre as águas fazes vênia à natureza e, essa... Embevecida! Vai refletir a tua BELEZA!
Sebastião Antônio BARACHO.

Fusca de Ouro, "é um Luxo" quer comprar?














Quem disse que o luxo e o popular não podem andar juntos? Aqueles que tiveram a oportunidade de visitar a "Luxury Show 2007", feira anual de artigos luxuosos realizada em Bucareste, capital da Romênia, puderam conferir de perto uma versão do singelo Fusca equipado com uma reluzente carroceria coberta de ouro 18 quilates. De acordo com os proprietários do carro, trata-se de um modelo 1968, totalmente funcional e com valor estimado de 60 mil euros, ou R$ 155,3 mil.

O Fusca dourado ficou exposto na área de transportes e dividiu espaço com outros automóveis e motocicletas de luxo, iates, helicópteros e aviões.

O "Luxury Show" é realizado na Romênia desde o ano passado e, além de reunir veículos, expõe móveis e artigos de decoração, equipamentos eletrônicos de última geração voltados para o entretenimento, eletrodomésticos, telefones celulares. Jóias e roupas de grife também fazem parte do evento.

DISSIPADORES DO AMOR!

FORÇAS ATIVAS: O vento que sopra nas ramas também bafeja as escarpas, atrita cabelos esvoaçantes tremulando cabeleiras crespas, dá volteio pelos palácios perambulando entre favelas.O calor que cai nas folhagens também resseca as pedreiras, quebra os sedosos cabelos atritando os pêlos crespos, faz canícula nos palácios e, percorre pelas favelas. O frio que acomete os campos vai também ao cimo das colinas, umedece a cabeleira tenra hidratando pêlos áridos, torna frígido o palaciano... Congelando os flagelados!A chuva que cai na gramínea também escorre na montanha, embebeda os cabelos lisos molhando os “secos” cabelos, alaga os adros dos palácios e encharca as vielas das favelas! As forças da natureza não adulam o ser humano nem segregam as castas no seu passar mediano! Só o homem é parcial na produção de energia: Pra os outros é animal, para si é... Fidalguia!
MENTE AMORDAÇADA: A mão que acaricia é a mesma que surra! O olhar que mimoseia é o mesmo que fuzila! A língua que elogia é a mesma que fere! O coração que palpita é o mesmo que emudece! A boca que beija doce é a mesma que escarra! Os braços que abraçam também dão arrochos! O pulmão que inspira também faz espirrar! O membro que movimenta também fica paralítico! O espírito que emana... Também fica enclausurado! A mente nunca muda, Ela está, é, ou... Não é! O resultado é que varia no consciente humano superlotado de ignomia! A mente é um resumo do poder concentrado no ego inconcebível, vem à tona mesclado por impulsos anormais do consciente servil Emerge, assim, maculada, ditando normas ao ser, que só recebe impulsos que queira recolher! A parte pura da mente retorna ao nicho inicial e, o ser humano continua cada vez mais... ANIMAL!
TELA QUEBRADA: A natureza é um cálice trasbordante de viço, com seu verde jubiloso e o brilhar dos metais. Esse cálice de beleza é a compoteira da vida, onde tudo se transforma e nada se perde em vão. Quão bela é a natureza nos doada em inventário, vem do espólio de Adão, sobra do paraíso do céu. A indolência das águas nas várzeas da campina é a placidez da vitória dominando às enchentes.A docilidade da juriti nas vestes das árvores é pingo d’água na face da simplicidade da paz!O tinir das influências de governantes tacanhos, ressoam na doce beleza dos verdejantes campos, fazem reles metamorfoses em fúria vã e devastadora. Do cálice, fazem pedaços, e, de tudo, fazem... Urinol!
O SILÊNCIO: Silêncio no promontório das ilusões esquecidas pelas passagens da vida sem abrigo das dádivas. É sempre mutante o coração do dependente das quimeras neste labirinto de procura sem o arrimo da esperança. Vagueia saltitante a mente no ápice do destino fétido, qual pedra nas corredeiras sem caminho de escolha. Silêncio no fim da vida em vitrine de amarguras das fantasias superadas sem o laurel da fartura.Havendo no fim o “silêncio” absorvendo os raciocínios, por que ficarmos medrando pelas arestas dos caminhos? Viva o “hoje” com realidade!Desdenhando o dia seguinte, porque, no amanhã, hoje será: Um pretérito... Eternamente!Porém, viva sem vegetar, nos paludes das margens, fluindo na longitudinal pra o âmago do silêncio. Em toda a peregrinação seja honesto e piedoso, qual sacro conta-gotas amenizando sofrimentos.Ao terminar a caminhada, já no portal do infinito, verás o umbral dos Céus que o silencio resguarda! O silêncio é vácuo de Deus que isola do mundo o Céu, excedê-lo? Só com o amor, nutrido na jornada da FÉ!
AMBIÇÃO: Seres antediluvianos infelizes extintos! Linhagem de Noé... Felizes viventes! Homens de Nedental, palmas pelo seu fim! Algozes dos demais... Prole de castigados!Seguidores de Hitler: Projeção no abismo! Terráqueos modernos... Frutos da violência! Violência antiga... Pela sobrevivência! Truculência moderna: Ambição de posição! Na passagem pelo tempo, vindo de priscas eras, no inexorável coar das épocas, só o homem é indiferente em seu egoísmo profano!Humano vivente... Condenado insaciável! Armado de carrasco persegue o semelhante pisoteando a sua família! Para galgar o almejado, consome até os seus pares, na voragem da ambição em ânsia descontrolada.Ceifa os obstáculos, obstrui toda a lógica, esterca as infâmias... Plantando amarguras! Esmigalha o humilde, estrangula o indefeso, macula a honradez... Defecando estupidez!Para vencermos a dissipação, é necessário valorizarmos o nosso amor entre os irmãos, sem a mínima discriminação:
A BRISA DA RAÇA: Vento suave e ameno balançando as ramas é como doce veneno adoçando as tramas. Aragem do horizonte na asa da saudade: Sonoro vento amante ventilando a bondade. Doçura acariciante sobre pele Rosada, brisa aconchegante com odor da amada!Carícia sem igual sobre pele Morena é toque celestial aliviando... Pena. Suave vento que vai amenizar pele Escura tem nicho no coração onde bondade perdura.
A SEGUIR, UMA “PRECE” DE MINHA AUTORIA, RELATIVA À DISCRIMINAÇÃO RACIAL:
DISCRIMINAÇÃO (Prece): Senhor Deus das infelizes! Volvei o olhar ameno para as pobres nutrizes, e degrede o racismo pra profundezas dos infernos! Para vós, não vale as nuanças da pele nem o gládio da fortuna e, sim, ardor do coração fervoroso, a docilidade do humanismo e o desprendimento da razão!Senhor Deus dos humanos! Mirai, com o vosso olhar benevolente, a pobre casta de gente, vestida em trapos de pano! Deus de todas as raças, de todas as categorias e dos mundos! Lançai vosso brado nas praças, amenizai as alegorias e acautelai os furibundos!Vós, senhor Deus! Que num penedo transfiguraste-vos em luz tende piedade dos meus, em nome de Jesus! Que a luz irradiada se desdobre em nuanças e componente pára que a nossa pobre gente negra sinta a liberdade!Toda luz é uma mistura de cores, passando pelo branco e o negro na pele da criatura: semente dos vossos louvores!Deus, meu Deus! Por qual razão os meus, que, só tem de vós a imagem, insiste em ter o pobre negro na vassalagem, na miséria e na discriminação? Será que para os segregadores só há valorização da pele envoltório da matéria?Até nos infernos, decantado pelos prosadores, as fauces dos internos são iluminadas pelos fulgores da fogueira eterna, numa mistura de brasa vermelha, carvão preto e corpos suarentos, que, na cisterna do lamento... Hiberna! Entretanto, naquele lugar infernal existe a luz da fogueira imemorial clareando a escuridão do sofrimento e do mal!Branco, oh branco! Vossa miséria de sentimentos vos faz esquecer que tem nos intestinos um cancro de fezes em matéria purulenta de negros sedimentos! Será que o catarro que esvai dos beiços do crioulo é mais nojento do que o escarro que flui do miolo dos lábios do branco?O sangue vermelho de um preto sadio irriga os seus brancos ossos e a negra pele sem... Discriminação! Quando é necessário, o mesmo sangue esquece o relho antigo e corre na veia do branco em doação, nesse caso, o banco aceita sem vacilar por estar no umbral da morte e o sangue crioulo o irão salvar!Meu Deus! Que a vossa bondade perene nos dê luz ao coração em suave liberdade solene estribada nos ensinamentos de Jesus! Que essa luz nos ilumine a alma e o sentimento para entendermos os seguintes argumentos:Não é só na África que existia o racismo, ele aconteceu no Marxismo, no nazismo da Alemanha, no comunismo e, também, no Cristianismo de barganha! O escarro que Jesus recebeu no rosto, e que foi o seu vestibular a caminho do calvário, não tinha cor nem gosto, no entanto, os beiços que o defecaram eram rosados e de um branco em desvario!
A DISSIPAÇÃO DO AMOR COMEÇA, EXATAMENTE, ONDE ACABA O DIREITO DO SEMELHANTE!
Sebastião Antônio BARACHO.

ITINERÁRIOS DO AMOR!

Pelos agrestes desertos das planícies da ilusão, O homem, em beca/zuarte, faz do amor vil leilão! Pitonisa das quimeras! A urdir nas galerias, tramando com seu sósia à ficção das promessas. Do eflúvio lamacento extrai amor insípido. De sua giba enorme sai verdade curvada. Da tulha de virtualhas, que a sua mente armazena, só há espaço reservado pra vil amor facínora.Beiral da incompetência, chácara de esfarrapados!Zurrar de cavalgaduras... Lassidão dos enforcados! Seu amor é um fantoche num palco de devassidão, tem as nuanças da opala, mas... Não reflete afeição!
Homens desajustados! Fujam do vitupério e abracem a natureza ao seu redor! Esfuziante e dadivosa, que lhe poderá abrir os caminhos para a felicidade e o... Amor!
Seus cílios em filigranas cobrem uma auréola de luz, igual um silente convite pra descortinar-lhe a íris. Diáfana chama de sedução, bailando no seu olhar... Olhos que são um luzeiro pra minha alma clarear!Fagulhas fazendo gorjeios na periferia da pálpebra, descortinando a retina para a liberdade surgir. Órbita ocular de fulgor, raios de plena doçura... Reduz todo o universo em seus olhos, meu amor!O nosso mundo é faceiro mimoseado na eternidade, é, porque Deus, o Criador... Fê-lo igual a um olho seu! Sua íris de amor colorida protege o pupilo ligeiro, com retina de agasalho, ante meu olhar matreiro!Depressão amena dos olhos na fralda do inerte nasal é côncava de felicidade nascentes da diáfana luz. Enquanto seus olhos luzirem na aridez da minha existência, terei sempre uma escotilha para escapar da nau errante Como é ameno o desejo no trespasso do enleio da doçura de um beijo na curvatura do seio. O beijo não tem cor nem sabor definido, varia conforme o amor ditado pelo sentido. A duração dum beijo não tem marcação, depende do ensejo e amor no coração. Beijar e abraçar são atos de amor, beijar é néctar, abraço é... Calor!Um beijo com castidade na fronte de um filho é pureza / serenidade, amor / paz e estribilho!O ósculo paterno é doce redenção, seu par é materno seu Éden: O coração! Um beijo conjugal é um lacre de amor, eliminando todo o mal num coração sofredor.Doçura do querer, afagos matinais, langor de viver nas margens ideais. Sereno da cascata, brisa em profusão, coração em serenata no dorso do ribeirão. Água fria, envolvente! Corpos numa imersão, de amor absorvente, nas águas da emoção.Emergir em diapasão, do meandro cristalino, do regato da ilusão... Olhos doces, sorrindo! Na face, gotículas e rubor, cabelos soltos ao vento, arfante, o peito em amor... Amantes, amando lento!O sol devora a manhã, vapor sobe das águas, o par, em esperança vã, pensa esquecer mágoas. A água não retornará de seu curso original dos amantes levará... Um retrato sensual!Entre os valores da vida você está em primeiro lugar. É uma passarela florida pra meu coração desfilar! Da sua boca quero o mel de mil beijos de amores, numa refrega com laurel em arena sem perdedores.Aos seus olhos quero mirar em flerte de veneração, e, na íris do seu olhar, florescer minha devoção! Na sombra da sua imagem, onde nenhum mal alcança, há um oásis de passagem: Hospedaria da esperança!Seu majestoso caminhar tem a faceta da beleza, numa decoração sem par que enciúma a natureza. É dadivoso o seu sorriso pairando em face divinal. É o reflexo do paraíso obscurecendo todo o mal!
Sebastião Antônio BARACHO.
Fone: (31) 3846-6567

A AUTÓPSIA DO "SER"!

Na estrada da existência, os caminhos se cruzam, uns, cobertos de rosas, outros... Cheios de espinhos! Na constância dessa vida medíocre e desvalida, melhor seria intercalar os passos na caminhada, ora, passos sobre rosas, ora, face sobre os espinhos!É necessário sofrer nas partes sensíveis mais do que a doçura nas partes ásperas: Sofrimento gera amor, confiança e fé... Enquanto o gozo desregrado espalha luxúria e utopia!
A cada toque macio das pétalas ficamos imunes ao toque dos espinhos, se tivéssemos sempre o rosto sobre rosas, os espinhos acabariam nos lesionando os pés!O caldeamento só se torna eficiente, na capacidade de assimilarmos a dor. A facilidade nos torna presa fácil do vício, orgulho, ambição e desamor!
O sofrimento dosando a felicidade na mistura correta e suportável transfigura-nos para o Criador na plena essência da realidade. Não quero só rosas na minha caminhada, peço ao Eterno que poupe os meus! A mim: dê-me espinhos adoçando rosas! Pra não ser paria na humanidade. Que os espinhos, a mim destinados, redimem a prole deserdada da sorte, assim, os meus, comigo, gozarão ventura e, no porvir da benemerência plena, comunguem a felicidade e vitória do amor!
Rosas lambendo o chão, sombras seguindo a imensidão. No cheiro da campina: O frescor da face purpurina! No viés do espelho: A faísca do olhar!No reflexo da agulha: A timidez do luar! Sol orgulhoso... Escondido pelo planeta, aceita patuscada de enjeitados no ostracismo do dia. O perfil das armas, a silhueta das labaredas. O halo das almas... A firmeza das serras, a frieza das veredas.
Chão lambido pelas rosas, imensidão seguida pela sombra. Campinas cheirosa... Face purpurina na penumbra. Mormaço da tarde que se foi e o olor das flores que se vão. Algazarra das prostitutas a coar o coágulo da amargura! Restolho de amor no filete da ilusão, chuva de desprezo no interior do coração.
No piscar de olhos das estrelas, o pálido esgar dos mentirosos, nas serestas dos maltrapilhos, os trejeitos dos infelizes. Nas quinas das alcovas, o sepultamento dos valores, nos pisos dos banheiros, o tremularem dos rins.
Rosas beijando o chão com perfume de saudade, sombra seguindo a imensidão na purpurina face da piedade. Abóbada celeste com talos de estrelas... É como o brotar dos seios na periferia do busto.
Na frieza dos mapas o aborto dos vulcões, na gramínea esponjosa os espinhos da coroa.Rosas ocultando o piso com odor de nostalgia, sombras cobrindo o chão liso na rósea face do dia. Soluços dos condenados... Acotovelar dos brutos!Castigo aos impuros na angústia dos desesperados.
No apartamento dos inválidos o florescimento da amargura, no desequilíbrio dos anseios o plantio da... Ambição! Ares do tempo que passa na ruína dos princípios, memórias de um passado na etérea marca do tempo.Sentimentos da alma cativa, lacrados na ogiva do peito. Lamentos em alma aflitiva do Ser choroso... Imperfeito!
Lamúrias do fundo d’alma sem ecos em sua irmandade, irmãos perdendo a calma, cheios de ódio e crueldade!Murmúrios no burburinho de pessoas... Impessoais!Carnes para o pelourinho de seres... Já animais!
Arfantes peitos/arquivos, nichos de vis maldades. Covis de dons esquivos... Poço fundo de inverdade!Louco! Venal e insensato! Devasse o teu peito velado, desarma-te de todo aparato Abraçando o Crucificado!Suplícios e desenganos, fracassos e desditas!São doações do destino à plebe decepcionada... Imenso infortúnio, vero e constante, medram no teu ser em pulsação arfante. É grande a desgraça da mísera orfandade nos desígnios da sorte e no viés da vil partilha. A ti, o caprichoso destino, distribuiu apenas o penar, pra que, nos ombros, possa conduzir o lenho doloroso.
O sofrimento campeia na vastidão da dor, em teu ego massacrado, sem o linimento da paz. Em teu egoísmo inglório ricocheteia às ofensas e, devolves às mãos cheias, os males a ti impingidos. É um universo de dor no teu execrante pensar: Os demais... São felizes!Só tu... É o opróbrio!
Desgraçado e suicida, pare, pense e... Observe! Em teu derredor há dor: Ela não é só o teu algoz!Os sofrimentos deste mundo são reprimendas do Criador, purgação para a humanidade e, gabarito de nossos erros! Alvitrante, um cego aceitaria de bom grado o teu padecer, em troca de um dos teus olhos que lhe restitua a visão plena!
Ajuntamento de trapos nas esquinas da ilusão, amealhar de feridas no esticar do tendão. Purulência da visão na miopia da verdade, surdez da inteligência... No apagar da sagacidade!Acotovelar das células no plasma envenenado, reunião dos dejetos no sangue estagnado.Apodrecer da carne em esqueleto deformado. Medulas diluídas em osso descarnado. Jactância do orgulho na cicatriz da alma, descaso do perdão que consome a “fúria”.
Esta autópsia programada, um dia, virá plenamente e, na mesa da operação, não sobrará uma semente!Enquanto dermos valor ao nosso mesquinho físico, a nossa alma (ou espírito) encarcerada, farão do lodo... Paraíso!
Sebastião Antônio BARACHO
Fone:(31) 3846-6567

ESCRUTÍNIO EM SUFRÁGIO!

Bailar de olhos, esticarem de cinturas, lábios sedentos, alternância dos pés, amassando os pisos. Vozes roucas, arfantes! Cochichar... Hesitante! Rasgar de lacres, nudez das urnas... Em délivrance!Parto difícil, rebentos à vista... Pra escrutínio!O saque é lento, voto a voto! Arautos pelos quatro cantos dão à nova... APURAÇÃO!Lábios trêmulos, imutáveis faces, ranger de dentes, mordiscarem de palitos dos carentes Da esterilidade dos votos revelados!Descortinar dos lábios, acariciando os dentes, sorrisos espontâneos, premiando as faces dos felizes na fecundidade... Dos votos recebidos!Colméia de gente, nas calçadas, desfigurando-se lentamente... Em filas! Vozerio infindável, murmurar inaudível no mudar dos passos. Não há censuras, nem reprimendas no caminhar pára ás... Urnas!Farta distribuição de folhetos, bolsos devassados, pelos retratos! A fileira vai, passo a passo, em direção do umbral... Da escolha!Todo valor, todo mérito... É dado! Insistentemente. O caminhante Eleitor, testa da fila, chega à mesa e à... Urna! Sorrisos! Gentilezas! Tudo facilitado em minutos... Feliz! Deposita na urna a sua esperança...Ao vencedor: Muitas palmas! Lucros amealhados no acirrar da disputa... Título a título, voto a voto, pêlos caminhos conduziram... Galhardamente! Correligionários à democrática auto-estrada das... URNAS!Ao perdedor... Resta a seriedade de aplaudir o rival... Sinceramente! O poder lhe fugiu: Título a título, voto a voto, pelas margens dos caminhos... Vicinais!
Rápido! Saia! Há outros! Não fique na sala! Aturdido, o eleitor ganha de novo a calçada. Por momentos, sentiu-se Alguém! Lentamente, acabrunhado! Vai pra casa, sabendo que, na urna, deixara o seu... VALOR!
É dessa forma que o “Mau Candidato” vê o seu eleitor, porém, só depois da eleição por ele ganha...
Perdão... Queridos filhos! Por colocá-los num mundo Fecundado de empecilhos e de egoísmo profundo! Perdão... Filhos queridos! Pela herança distribuída de valores esquecidos pelos caminhos da vida.Escusas, peço... Meus filhos! Por querê-los com paixão e, só dá-los sabugos de milho, nos banquetes da ilusão. A natureza é aprazível pureza. O bem, a nata da felicidade... Vem o “mau político”, com sua esperteza: Transformando tudo em falsidade!Meus filhos adorados! O erro dos ancestrais deu-lhes como legados um montão de cristais! O diamante, prata e o ouro, foram por eles absorvidos, toda a beleza e tesouro esfacelaram-se... Diluindo!
Sebastião Antônio BARACHO.
Fone: (31) 3846-6567.

O LAPIDÁRIO DAS ARESTAS!

Silêncio no promontório das ilusões esquecidas, pelas passagens da vida, sem abrigo das dádivas. É sempre mutante o coração do dependente das quimeras, neste labirinto de procura sem o arrimo da esperança.Vagueia, saltitante, a mente no ápice do destino fétido, qual pedra na corredeira sem caminho de escolha.Silêncio no fim da vida, em vitrine de amarguras das fantasias superadas sem o laurel da fartura. Havendo, no fim, o “silêncio” absorvendo os raciocínios, por que ficarmos medrando pelas arestas dos caminhos?Viva o “hoje” com realidade! Desdenhando o dia seguinte, porque, o amanhã, hoje será: Um pretérito... Eternamente! Porém, viva sem vegetar nos paludes das margens, fluindo na longitudinal: Pra o âmago do silêncio.Em toda a peregrinação, seja honesto e piedoso, qual sacro conta-gotas, amenizando sofrimentos. Ao terminar a caminhada, já no portal do infinito, verás o umbral dos Céus... Que o silencio resguarda!O silêncio é vácuo de Deus, que isola do mundo o Céu! Excedê-lo? Só com o amor, nutrido na jornada da FÉ!Quando a ferrugem chegar aos seus membros senis, sigas adiante com ardor, não receando a velhice. Se a sua vida nublar escasseando projeção, olhe pra dentro de si, sem mágoas do passadoQuando seus órgãos cederem não resistindo à pressão, alimente-os com esperança de um porvir da sepultura.Quando a sua casa esvaziar, para formar novos lares, vedai a lacuna com o amor, no doce seio da parceira.Caso alguém lhe ofenda, sem dar-lhes razão plausível, engulas as mágoas latentes, perenizando os seus sorrisos. Ao domares as emoções na couraça do seu desprezo, elas escorrerão desvalidas e, o seu âmago será... Espiritual!Quando o mal for vencedor, nos combates sem iguais, recolhas ao nicho do amor, deixando fora os animais!Se o racismo imperar, humilhando a raça crioula, lembre o seu bucho ovular com tantas fezes e cebola! Quando a dor for triste, não fujas do lamento: Finja que ódio existe, navegando no tormento!Quando a doença chegar, não evites o sofrimento, lembre de o verbo Amar! Conjugando-o para curar!Quando a pobreza é vil, não perjures a miséria: Lembre do céu cor de anil sobre o limo da matéria! É patente o nosso avesso, no desdobrar do nada, nas prateleiras da vida, de nosso âmago corrupto. É visível às nossas falhas na solução dos problemas do emaranhado da existência do nosso saber tacanho.É ilusória a nossa pressa, acumulando riquezas, em piso de barro terreno da nossa ânsia desmedida. É bisonho nosso esforço, na procura do perfeito, na miscelânea humana que cerceia o direito!É vã a nossa luta, lapidando o giz de nossas falhas: Procurando o cerne...
A nossa honra é como giz
Ao qual queiramos afiar,
A cada corte lhe feito...
Espalhamos o pó pelo ar!
Sebastião Antônio BARACHO

SALMO DO "ESSE"!

Sensação sensata senil, sanando sem sancionar. Sentinelas simuladas, seviciando salários. Sardenha sanha sarcástica, salgando saliente saliva. Salteadores sacando sócios: Solapando sinceridade!
Sistemas só sensíveis se salvaguardar saldos. Sapiência, se sedentária, só saindo saturada. Sabujo sentido servil, seguimento sem sensatez, Satã servindo sacrílego, satélite sem servidão! Sósia semblante selvagem, soberba silhueta similar, sorvendo suplicante seiva, segregando sem... Seleção!
Sabatina sem sabedoria, sabotando sacro saber, secreção seminarista, sem salmo salvítico. Sequiosa sentença sensual, sem séqüito sindicante, seduz severa sedição: Servindo simplória sociedade!
Sabatinar sã sabedoria, sem sabotar sagacidade. Salpicar, saciando, sem semear sanha. Salutar sazonando simplicidade essencial. Seleta seqüência sem submissão, sopitando submisso simplório.
Salutar sedativo secular, sabido sabor salvador, só se sente, serenamente, seguindo, sempre... Salmos!
*Este texto foi todo escrito apenas com a letra “S”, sendo uma homenagem aos Salmos da Bíblia.
O poema, a seguir (meu e inédito), venera a Sagrada Escritura:
A BÍBLIA!
Bíblia... Livro sagrado!
Devia ser de cabeceira
Para evitar o pecado
Na humanidade inteira!
\\\\\\
A raça humana é cruel!
Desde priscas eras,
Mistura doce com fel
Por quaisquer quimeras.
\\\\\\
Passa enganoso o tempo
Sem aos conselhos seguir,
Não procurando exemplo
No livro do bom porvir!
\\\\\\
Compêndio maravilhoso
Projetado do passado,
Sufoca ao orgulhoso
Elevando o humilhado.
\\\\\\
Previu a vinda de Jesus:
Andarilho filho de deus!
Que, sob a ameaça da cruz,
Converteu muitos ateus.
\\\\\\
Indo além da imolação,
Predestinada ao cordeiro,
Infiltra amor no coração
Do cristão verdadeiro.
\\\\\\
Profetiza final cruel
Com minúcia de zelo
Ao coração do infiel
Surdo ao seu apelo!
Sebastião Antônio BARACHO.
Fone: (31) 3846-6567

EMANAÇÕES... ESPÍRITAS!

Sou católico, entretanto, apesar de crer nos ditames da minha religião, me vejo sendo protegido, desde a minha infância, por entidades Espíritas e/ou, Espirituais! Que, sem me exigirem compensações, me amparam, protegendo-me das eventualidades danosas que se acercam de mim. Em razão disso, passei a respeitar o Espiritismo puro, tanto quanto, à minha Igreja sediada em Roma.A seguir, apresento algumas das intervenções paternais que me aliviaram sofrimentos, socorrendo-me nas dificuldades, no transcorrer da minha vida:—Ainda criança, estive perdido nos carrascos e serras na cabeceira do rio Jequitinhonha, quando ouvi na mente uma voz que me orientava: “Entre nas águas do rio e bóie junto às margens!” Imediatamente, obedeci e, pouco tempo depois, cheguei ao povoado do Vau onde morava os meus avós e tios.—Quando era soldado em Santa Rita do Cedro, fui tocaiado por um bandido, o qual, sentado sobre umas pedras que rodeavam cinzas, na beira de uma estrada, com uma arma em punho, me esperava. Passei por lá, toquei os dedos nas cinzas, entre as pernas Dele e, prossegui estrada a fora, acontecendo que uns colegas meus, poucos minutos depois, o prenderam e ele confessou a tocaia. —No mesmo distrito, conheci o Velho Clemente, com mais de 120 anos, que era curandeiro e pescava onde não era visto peixes e, na minha frente, por várias vezes, ficou invisível, sempre me dizendo que eu tinha mais poder do que ele e só precisava me desenvolver, tendo me dito que, quando da tocaia que sofrera, Ele me colocara e ao bandido invisível.—Quando estava na cidade de Carmésia, me engasguei com um osso de frango e, com dificuldade, fui de ônibus para a capital do meu Estado, no entanto, no coletivo, havia uma senhora ocupando a caixa de ferramenta por falta de lugar, naquele momento, ouvi uma voz que me determinava: “Troque de lugar com Ela!” Atendo de imediato, sob os reclames dos demais passageiros alegando que me encontrava passando mal. Tão logo troquei de lugar, viajando transversalmente ao sentido do coletivo, o osso se desprendeu e desceu para o meu estômago, chegando à capital passando bem e defecando o osso sem nenhuma seqüela.—Na cidade de Monte Azul, dois irmãos foram assassinados e roubados no garimpo por dois empregados deles. Chegando ao local, deparei com um cadáver enterrado com a ponta do pé sendo comida por urubus, todavia, o irmão dele não foi localizado. Ao levar o cadáver para ser necropiciado, ouvi a informação mental: “O irmão dele está na mesma cata tapado de terra!” Voltei ao local e encontrei o outro cadáver bem abaixo do primeiro e na mesma cata.—Fui acusado de furto de fuzil na cidade de Carmésia, durante o governo militar. Preso, fui levado para a capital e apresentado a um capitão para ser acareado com o comprador da arma na cidade de JOANÉSIA-MG. Tão logo me apresentei vil um soldado de cabelos vermelhos, meu conhecido, numa repartição próxima e, com permissão, me dirigiu a ele perguntando se, quando esteve comigo em Carmésia sabia do furto de um fuzil. Com Ele, alegando estar aposentado por deficiência mental, limitando-se a me responder que, apenas, vendera uma espingarda de carregar pela boca.No trajeto para a acareação, a esposa do capitão, presente na diligência, mandou-me lavar os cabelos quando fosse acareado em razão dela ter visto o inquérito e, a diferença entre mim e o que vendera a arma, era só a cor dos cabelos e, os meus, pela viagem, estavam amarelados de poeira. Acreditando nela, lavei os cabelos, sem que o capitão visse e, na acareação, não fui reconhecido, porém, o capitão me disse que seria expulso por que a acareação não se deu correta por o comprador da arma ter medo da polícia.Durante a viagem de retorno à capital, associei a pessoa do soldado que dissera ter vendido uma espingarda e ter o cabelo vermelho, com isso, pedi para ele ser ouvido, o qual, friamente, confessou o furto do fuzil, simplesmente me dizendo e, ao capitão, que não confessara antes em razão de ser culpado e eu inocente.—Quando fui fazer provas eliminatórias para o curso de escrivão de polícia civil, na capital do meu Estado, tive as seguintes ajudas espirituais, embora soubesse, de antemão, que não passaria na prova física, que era de carregar um saco de cimento e subir por uma corda e, de datilografia, nessa, tendo que dar 180 toques, no mínimo, em três minutos, tendo, antes, treinado e conseguido dar apenas a metade.No momento da prova física, o Delegado que dirigia a Sala do curso mandou-me chegar a uma janela da academia e ver quantos ônibus estavam na rua para deslocarem com os alunos para o DI da PMMG, onde haveria as provas físicas. Cheguei à janela e vi cinco ônibus estacionados, mas, quando ia responder ao chefe, uma voz interior me disse: “Fale que são apenas Três!” Mesmo estando mentindo, dei a informação errada, com o delegado dizendo: Quem já foi da polícia levante o braço! Sendo atendido por mim e outros colegas, com o delegado dizendo: Os policiais militares não precisam comprovar capacidade física por ter instruções todos os dias, vocês estão dispensado em razão disso e dos poucos coletivos à espera na rua.Na prova de datilografia, enquanto os outros teclavam aceleradamente, com pequenas paradas para lerem o texto a ser copiado, novamente, na minha mente veio- me a orientação: “Decore tudo e, só depois, datilografe!” Não deu outra, passei na prova em primeiro lugar!—Toda vez que estou em aperturas, à voz me vem a mentes e me livra dos entreveros, por exemplo:- Quando tenho taquicardia, ensinam-me a contar as pulsações aceleradas ao contrário, da que localizar mais alta retornando a mais baixa e, logo em seguida, Ela desaparece voltando ao normal.- Falta de ar, basta-me fechar a boca inspirar por oito segundos, segurar oito segundos e, soltar no mesmo tempo, pensado, mentalmente e, tudo normaliza.- Há uns oito anos, procurei um oculista para trocar de óculos e, Ele, me examinando, me perguntou o que via quando fechava o olho esquerdo e, eu respondi que era como se vários grãos brilhantes de açúcar caindo, tendo me dito que o meu olho teria que ser operado na Capital do Estado, e me deu os documentos para a operação. Chegando em casa, na manhã seguinte, me veio a mente, “tampe o olho esquerdo e mire o sol por uns minutos durante 15 dias com o olho doente!” Obedeci e... Fiquei totalmente curado! Com o oculista trocando os meus óculos e me proibindo de dizer o ocorrido, sob a alegação de que teria ficado cego se prosseguisse olhando o sol.***Para continuar relatando as ajudas que recebo, diariamente, precisaria de uma infinidade de folhas de papeis e da paciência do leitor delas, por isso, termino por aqui, anexando um texto meu, alusivo ao que procurei anunciar e, esclarecendo que, escrevi um livro, referente, em parte, ao assunto aqui tratado, nominado MISTÉRIOS! Que está na Mesa do Editor à disposição das editoras, por ser, ainda, inédito!
O DESVALIDO!
Desde que cheguei a “idade da razão”, apesar de ser católico, tenho tentado conhecer melhor o espiritismo puro de “Allan Kardec” em virtude dos casos misteriosos que comigo transcorre desde a minha mocidade, alguns deles inseridos acima, praticamente inexplicáveis na cátedra dita “normal”, por isso, comprei e li todos os livros alusivos, tentei me aproximar de vários centros espíritas, ora, por curiosidade, ora, com a intenção de me ilustrar a encontrar respostas, porém, tudo foi debalde, nunca fui aceito sem que me dessem uma explicação plausível e inteligível, pelo menos para mim. Reitero, a seguir, os eventos acontecidos quando das minhas tentativas de aproximação dos aludidos centros espíritas: —há quarenta anos, fui convidado por um cabo, meu colega de profissão (na época), na cidade de Manhuaçu, até um centro espírita e, á paisano e incógnito, ocupei o último banco assistindo a um médium ingerindo bebidas alcoólicas, fumando um charuto e bolinando uma moça, de imediato os meus pensamentos foram de revolta, antes que saísse, o médium interrompeu a sessão e, apontando um dedo em riste para mim, gritou: Fora! Você não pode permanecer aqui! Sai praticamente correndo daquela sessão para não mais retornar.—Anos depois, na cidade de Muriaé, relatando o fato anterior a uma escrivã do crime, que tinha um centro espírita, ela me convidou para comparecer em casa dela, no inicio daquela noite, que lá estaria reunida com vários médiuns de seu “centro”, atendi, e lá cheguei por volta de dezenove horas, no entanto, ela me atendeu de uma fresta da sua porta da sala me dizendo taxativamente: “Você não pode entrar! Os médiuns reunidos alegaram não poderem contê-lo, vá até a cidade de ITAPERUNA-RJ que, lá, eles terão condições de aceitá-lo! Saí decepcionado e não atendi o conselho dela.—“Zé Isidoro”, um médium de SIMONÉSIA-MG. Dissera-me que eu “tinha poderes e que precisava me desenvolver num centro espírita”, por isso, há uma década, fui, incógnito, a um centro espírita de Coronel Fabriciano, onde moro, ocupei, calado, o último banco e fiquei assistindo um orador falando sobre o evangelho espírita e, estava gostando da sua palestra, no entanto, detrás de mim, apareceu uma senhora que me tirou do salão, me levou para uma grande sala, me deu água e me aconselhou a ir embora sob a alegação de que, atrás do orador, numa sala reservada, os espíritos chamados não “desciam” e me apontaram como o responsável por tal impedimento, indo mais além, disse-me que eu deveria tomas algumas aulas com eles, em dias alternados para, só então, participar das reuniões. Nunca mais voltei a tal centro.—Há uns oito anos, assediado por um estranho, fui até o “Vale do Amanhecer” na cidade de Ipatinga, levando comigo minha filha Andréia. Ocupei um banco ao lado dela e de outras pessoas, tendo na minha frente, em plano um pouco superior, várias carteiras escolares, em cada uma delas, um médium ficava sentado ao lado de um “cliente” e, detrás do médium, outro médium dirigia os trabalhos. Quando chegou a minha vez, sentei-me ao lado de uma médium, uma bancária, e ela ficou de cabeça baixa sobre a orientação do seu colega atrás dela, de repente, ela levantou a cabeça e perguntou: “O que você que zim filho! Ao que, respondi: Nada! Com a resposta, ela tornou a abaixar a cabeça como se estivesse dormindo e, o de trás me disse, era a” Vó Cambina da Bahia”, você deve pedir alguma coisa, comigo permanecendo calado, mas, me preocupando com a fisionomia de terror que via no rosto de Andréia, no banco em frente. Minutos depois, com uma voz diferente, a moça tornou a me perguntar o que eu queria momento em que, sem saber por qual razão, disse que ela era a “Cigana Valquíria” e que eu nada queria. Com a minha resposta, a médium tornou a abaixar a cabeça e, ao mesmo tempo, todos os demais ao meu lado foram dispensados e, os médiuns se aproximaram de mim e, sem nada comentarem me determinaram ir para outra sala e sessão, no que obedeci e, um outro medium, passando a mão sobre mim, disse-me que eu estava bem e que apenas “uma veia minha estava com dificuldade”. Finalmente, sai daquele local com Andréia que me disse estar apavorada por ver que a minha fisionomia, naqueles momentos, estava parecendo de um louco ou, idêntica a que apresentava quando estava embriagado. Nunca mais voltei ao “Vale do Amanhecer” e, até hoje, não sei quem é, ou foi, a “Cigana Valquíria” e, por qual razão, a identifiquei na voz da médium que primeiro me atendeu.—Não tendo sido aceito nos centros que procurei, passei a rezar sozinho e de noite para todas as almas penadas indiscriminadamente e sem nenhuma precedência ou escolha, apenas, pensava numa delas e rezava; a principio, comecei a ver cinzas como que descendo flutuando pela parede branca e limpa de minha sala, para, depois, em dias seguintes, vê-las subindo o que me pareceu, utopicamente, que estaria facilitando tais almas em subir de “plano”. Após deitar-me para dormir e depois de minhas orações, inclusive deitado, passei a pensar, aleatoriamente, nas pessoas que já morreram, com isso, me recordo de almas (ou espíritos) dos quais já tinha me esquecido por anos a fio, e, sempre, me deleito com tais lembranças me sentido como um benfazejo de tais almas, penadas, ou não.Resumindo, acredito que esteja me desenvolvendo espiritualmente, como diz os espíritas, pela minha própria e livre vontade, indiferente ao fato de estar, ou não, como é o meu caso, ligado a algum centro espírita. O resultado dessas minhas experiências só o futuro me dirá e, Ele, ainda está sendo percorrido por mim e, pelos irmãos de jornada enquanto vivos e, aqui na terra!
###
Procurei inserir nestes escritos detalhes da minha vida, dos quais, apenas foram colhidos os que vieram à tona.Neste primeiro momento, não tentarei pescar novos eventos de minha vida com receio do presente texto desvanecer-se na imaturidade do "escrito”.Este texto visa, tão somente, delinear fatos ocorridos comigo, não é uma peça acusatória de ninguém e, se fala em algum evento delituoso não apurado ou justiçado, a culpa (se houver) é somente de quem, tendo o poder nas mãos, não atuou para saná-lo no tempo hábil. Qualquer semelhança dos personagens com pessoa ou pessoas da sociedade em que vivemos será mera coincidência.Plagiando os bons poetas e escritores, devo dizer-lhes:"Trace os rumos com carinho, pondo firmeza nos traços; que a retidão do caminho dará segurança a seus passos. Se o desespero lhe atordoa, confie à prece o seu grito, que a prece em silêncio voa, e vai gritar no infinito."Os freios que tive durante a minha vida, foram necessários ao meu equilíbrio e maturidade, tive de amor a vida cheia e prezando os bons valores, gravei as ofensas na areia, rabiscando na pedra os meus pavores"
Sebastião Antônio BARACHO.
Fone: (31) 3846-6567

IMPOSTO DE... RENDA?

Tenho lido por demais, a Bíblia que, para mim, só é sagrada em parte, por ter sido escrita quando do cativeiro da Babilônia, portanto, sobre o domínio de estrangeiro, que lhe vetaria tudo que pudesse causar subversão.Da Bíblia, desde jovem, tenho, por dever de ofício, que conhecer às nossas Leis (penal e civil) e, encontro Nelas inúmero erros legislativos, sempre seguidos com cumprimento obrigatório, dentre eles, o famigerado Flagrante Delito, onde, um assassino confesso e reconhecido, não pode ser recolhido à prisão, muito embora tenha feito da sua vítima um cadáver numa sepultura qualquer, Ele, o assassino, pode perambular à vontade, enquanto a sua vítima se decompõe na sepultura. Perdoar a um criminoso que cumprir um terço da pena, desde que tenha bom comportamento no presídio, sem que um parente próximo da sua vítima emita parecer, é um absurdo! Pois, na certa, se fosse ouvido, pediria o acréscimo da penalidade.As Editoras, para publicarem livros criados por novatos e desconhecidos do público em geral, cobrarem altas quantias, todavia, só retornando ao escritor imaturo e neófito, cerca de dez por cento do livro lançado na praça, com isso, ficando com uns noventa por cento sem nenhum trabalho criativo, a não ser a capa.
AGORA, me sujeitando a ser considerado um subversivo, peço que me esclareçam, por qual razão tenho que pagar Imposto de Renda? Considerando-se que:
—IMPOSTO é o que se faz aceitar, ou realizar a força! No tocante ao imposto de Renda é a contribuição (forçada) incidindo sobre a minha renda.—RENDA é a importância recebida como resultante de atividade econômica: Receita; Remuneração dos fatores de produção econômica, como o SALÁRIO; Os juros e os Lucros.—SALÁRIO é a paga em dinheiro devida pelo empregador ao empregado.
Portanto, PERGUNTO:
> Se o Imposto de Renda é a contribuição forçada que incide sobre a RENDA, onde está a minha renda se, em troca, dei o meu trabalho?> O meu salário ME É PAGO pelo Governo, que recebeu, em troca, o meu trabalho. Por qual razão me cobra o imposto de Renda, tão somente, por me ter pagado salário? Então, seria o caso de, também,me pagarem pela resultante do meu trabalho, entende-se que, teria que me retornar em dinheiro pela função que exerci pago como se resultante do recebimento (SALÁRIO), Dessa forma, estão dando com uma mão (pagando o salário) e, me tomando com duas mãos, me pagando pelo meu exercício trabalhístico e, depois, no início de cada ano, me cobrando sem considerar a troca havida (Trabalho VS pagamento).Finalizando, ao considerarem o meu TRABALHO como RENDAS TRIBUTÁVEIS estão desconsiderando a minha função exercida! E, Trabalho não é renda! Se assim o fosse, não precisaria dos aumentos e promoções, por Ele, por si só, render lucros!
Sebastião Antônio Baracho.

RESGATE AMOROSO!

Devemos sentir as nossas faculdades intelectuais dos nossos anseios, congestionados em nosso âmago pelos entreveros que nos oprimem, em razão das benesses que dispersamos em um consumo desregrado que nos penaliza a sorte, nos inundando com um bafejo de azar, prejudicando a fertilidade dos nossos carinhos, dados e/ou, recebidos.Vindo dos subterrâneos quiméricos, os nossos apelos, entremeados pelas angústias do nosso coração, nos projeta em um reservatório de ressentimentos, resultantes da privação da honradez.Dilacere a sua arcada abdominal, oh! Imitação de Homem! Jogue longe o seu coração infeccioso e, cheio de reles podridão!O humano poder do pensamento trafega em nossa alma (ou, espírito) em constante movimentação flutuante, sempre que houver o equilíbrio nas motivações do nosso raciocínio ponderável e justo, assim, devemos sentir as nossas emanações resultantes do Bem que tenhamos praticado, as doando, abundantemente, aos nossos semelhantes carentes e “feridos” pelas injunções lhes imposta pela vida.Devemos evitar o descumprimento das normas benignas nos ditada pelo nosso coração, subjugado no sentido da Luz nos dada, gratuitamente, pelo nosso doce e casto... Jesus!
Apresento-lhes um meu poema, inédito, alusivo ao acima explicitado:
RESGATAR DO CORAÇÃO
Sentir os sentidos
De desejos reprimidos
Na angústia prensada
Dos favores consumidos.
***
Estancar da sorte,
Bafejar da morte,
O lesar dos favores
É ruína dos amores!
***
A masmorra da ilusão,
Em meandro no coração:
É depósito de amargura
Na carência... Da lisura!
***
Dilacera o teu abdome:
Oh arremedo de homem!
Lance fora o teu coração
Infectado de vil podridão!
***
O humano poder da mente,
Navega na alma da gente,
Em constante flutuação
No equilíbrio da razão!
***
Sentir os sentidos!
De bens distribuídos.
Dotes de nossas vidas
Em rotas almas feridas!
***
Evite a prevaricação,
Domando teu coração
E o teu sentido...
Na luzDo doce e casto Jesus!
Sebastião Antônio BARACHO.

ZERO NO... PLACAR!

ZERO NO... PLACAR!
A arena circular está repleta de torcedores, com um vento sibilante e com sons alternados. Pessoas de várias tipicidades, trajando vestes diversificadas, predominando os uniformes esportivos e, com muitos suores gotejantes fazendo filetes em seus rostos.Partículas de papéis diversos esvoaçam dentro e fora do campo, com a galeria de torcedores em espera do início da contenda a transcorrer no palco gramado no centro do estádio.A massa se acotovela mutuamente, levados a tal por afoitos e retardatários, que a nivela nas escadas e degraus.As emoções estão á flor da pele, pelos hinos e slogans difundidos ou, não, com braços estendidos mesclados com alaridos e brados, às vezes, estridentes e agressivos.Gritos, tocar de tambores e apitos! Começou a partida, tal qual a platéia, o campo é invadido e, ao apito do árbitro, o jogo inicia!As chuteiras afiadas com travas à mostra e retesamento de músculos, faltas são marcadas com cobranças rápidas e a defesa convergindo sob a bola em direção da meta, onde, após uma parábola, passa pelos defensores, todavia, o goleiro lhe veta a continuação encaixando-a! A disputa é acirrada, o jogo viril, mas, o placar permanece em... Branco!Nas galerias, os torcedores dão chutes sem bola, em todas as direções, arremedando, em parte, os artilheiros, que não conseguem, embora, esteja em campo, vencer a meta, vazando-a.O tempo escoa rapidamente e, o empate permanece, prejudicando aos dois times e magoando os seus torcedores.O jogo foi violento, de ambas as partes litigantes e, a bola, por ser redonda... Ficou esquecida, face os gestos e império da violência.As metas ficaram virgens e, os seus goleiros indevassáveis! Acabado o jogo, com os contendores arquejantes de cansaço e, os seus torcedores Insaciáveis, desesperados e... Desesperadamente desiludidos!
APRESENTO, a seguir, a minha OPINIÃO a respeito de jogos em disputa que terminam empatados:
— A violência em campo tem um juiz para dirimi-la ou... Punir!— A violência na platéia precisa de, pelo menos, um policiamento com um soldado para cada dois brigões, pois, o soldado não é super-homem.— Terminado o jogo empatado, a briga e a violência na arena de jogo termina, entretanto, na platéia e suas adjacências, Ela aumenta a cada provocação do rival.— A maioria dos torcedores vai ao campo na espera da vitória do seu time, isso, não acontecendo, embora seja uma pessoa pacífica, pode ser provocada por um rival belicoso, acabando por ferir ou ser ferido fisicamente.No meu modesto entender (SMJ) já que não conseguimos acabarmos com a violência em sua totalidade, os organizadores dos jogos deveriam acabar com os empates! Cobrando os pênaltis necessários até haver um vencedor, tudo sob a batuta do juiz do evento esportivo, assim ocorrendo, pelo menos, a violência dos assistentes diminuiria numa grande porcentagem, pois, normalmente, quem vence uma partida não provoca o desafeto depois da vitória conseguida.As brigas transcorridas com os assistentes, se chegarem ao extremo da prática de crimes, Elas só terão por árbitros os Juízes de Direito, meses ou anos depois, dado as apelações ou contraditórios previstos na lei.Dessa forma, acabando com os empates, também, quase acabaremos com os entreveros, provocados ou, não!Dito isso, pergunto: Não seria melhor para todos eliminarmos os Empates? Alem do afirmado, não havendo empates, muitos conchavos se extinguirão, como de um determinado time (ou times) jogando (ou não) levar vantagem no campeonato em disputa!
Sebastião Antônio BARACHO.

A ETERNA ALIANÇA!

Por qual razão, meu Senhor! A sombra da vossa cruz se estendeu do Gólgota projetando-se na imensidão? Por que, meu Jesus! Os cravos que vos feriram saltitaram das chagas e ferem a humanidade? Por qual razão, meu Salvador! A vossa coroa de espinhos deslocou da vossa fronte cingindo a raça humana? Por que, meu Redentor! A lança que vos trespassou prosseguiu através de vós lancetando a todos nós? Por quê? Por quê? ...SERÁ porque Jesus, sendo nosso irmão, o pregamos na cruz sem comiseração? SERÁ porque o Criador abandonou toda homilia por termos causado dor ao doce filho de Maria? SERÁ porque nosso Salvador vindo a terra doar carinho, Recebeu de nós como penhor uma cruel coroa de espinho? SERÁ porque Deus, Além... Nas alturas! Quer punir aos ateus antes da sepultura?SERÁ porque, sendo filhos, Em algozes nos transformamos? E, vendados aos empecilhos, Na cruz! Jesus... Cravejamos!
Lamentai Israel! Chore o teu sangue, gota a gota... Pingente!Em árida face. Murchai a tua vida, secai as entranhas, lento... Lentamente! Em teu âmago bélico! Lamentai Israel! Vendai os teus olhos, míopes: Vazados... Em órbitas lacradas! Murchai o teu orgulho emudecendo-te a voz, gaga e rouca... No silêncio da tumba! Lamentai Israel! O abandono de Deus, passo a passo... Caindo no vácuo! Chorai... Órfã! Às migalhas, farelo a farelo... Do festim do Céu.Lamentai Israel! A chacina vil, petardos, metralhas... Sobre meninos! Chorai desgraçados, o parir das bombas, impactos, hecatombes... contra os idosos! Lamentai Israel! O fio da espada, gélido, penetrante... No ventre de mulheres!Chorai infelizes!Bíblico povo de Deus, trêmulos, hesitantes, agora... Ímpios ateus! Lamentos e lágrimas, purificando a alma: Devagar... Seguidamente!Pára o puro lapidar!Recolhei às tuas armas, abriga-te no templo,orando, rezando,redimindo... Dando bom exemplo! Saneai os teus irmãos!Expurgando os maus, um a um... Todos! Purificando os justos! Assim, oh Israel! Nação de Deus bendita! Voltarás... Para sempre! Ao seio de Emanuel. Às tuas fronteiras alastrar-se-ão á frente... Circundante! Absorvendo a todos!Troque armas e munições por alimentos e flores, abraços, apertos de mãos, e a palavra do Redentor! De um povo confinado, transfigurarás em bonança: Parábola/salmos e louvores, frutos da ETERNA ALIANÇA!***ISRAEL, por si só, não é culpada por todos os males referenciados no meu humilde texto, A CULPA É DE TODA A HUMANIDADE! Mancomunando com os atos inidôneos em geral, principalmente, A DISCRIMINAÇÃO, de uma forma geral e, em particular, contra os nossos irmãos de cor, conforme se vê no trecho seguinte:
DISCRIMINAÇÃO
(Prece poética)
Senhor Deus das infelizes! Volvei o olhar ameno para as pobres nutrizes, e degrede o racismo pra profundezas dos infernos! Para vós, não vale as nuanças da pele nem o gládio da fortuna e, sim, o ardor do coração fervoroso, a docilidade do humanismo e o desprendimento da razão!Senhor Deus dos humanos! Mirai, com o vosso olhar benevolente, a pobre casta de gente vestida em trapos de pano! Deus de todas as raças, de todas as categorias e dos mundos! Lançai vosso brado nas praças, amenizai as alegorias e acautelai os furibundos!Vós, senhor Deus! Que num penedo transfiguraste-vos em luz tende piedade dos meus, em nome de Jesus! Que a luz irradiada se desdobre em nuanças e componente pára que a nossa pobre gente negra sinta a liberdade!Toda luz é uma mistura de cores, passando pelo branco e o negro na pele da criatura: semente dos vossos louvores!Deus, meu Deus! Por qual razão os meus, que, só tem de vós a imagem, insiste em ter o pobre negro na vassalagem, na miséria e na discriminação? Será que para os segregadores só há valorização da pele envoltório da matéria?Até nos infernos, decantado pelos prosadores, as fauces dos internos são iluminadas pelos fulgores da fogueira eterna, numa mistura de brasa vermelha, carvão preto e corpos suarentos, que, na cisterna do lamento... Hiberna! Entretanto, naquele lugar infernal existe a luz da fogueira imemorial clareando a escuridão do sofrimento e do mal!Branco, oh branco! Vossa miséria de sentimentos vos faz esquecer que tem nos intestinos um cancro de fezes em matéria purulenta de negros sedimentos! Será que o catarro que esvai dos beiços do crioulo é mais nojento do que o escarro que flui do miolo dos lábios do branco?O sangue vermelho de um preto sadio irriga os seus brancos ossos e a negra pele sem... Discriminação! Quando é necessário, o mesmo sangue esquece o relho antigo e corre na veia do branco em doação, nesse caso, o banco aceita sem vacilar por estar no umbral da morte e o sangue crioulo o irá salvar!Meu Deus! Que a vossa bondade perene nos dê luz ao coração em suave liberdade solene estribada nos ensinamentos de Jesus! Que essa luz nos ilumine a alma e o sentimento para entendermos os seguintes argumentos:Não é só na África que existia o racismo, ele aconteceu no Marxismo, no nazismo da Alemanha, no comunismo e, também, no Cristianismo de barganha! O escarro que Jesus recebeu no rosto, e que foi o seu vestibular a caminho do calvário, não tinha cor nem gosto, no entanto, os beiços que o defecaram eram rosados e de um branco em desvario! A LIBERDADE DE CADA UM COMEÇA EXATAMENTE ONDE ACABA O DIREITO DO SEMELHANTE!
Sebastião Antônio BARACHO.

REVELAÇÕES APOCALÍPTICAS!

A humanidade se arrasta em conflitos de emoções, silenciando a verdade num marasmo de ineptos. O desplante dos imorais, a pisotear a candura, É como o ciscar de galinhas no beiral da sepultura!A escória do escol pratica ilícito... Legal! Na negritude do dia e na penumbra do portal! Recato dos humildes, pedintes de afagos, na decadência servil, aprova os tiranos.No pernoite dos portais, o penar dos arrependidos, com os ombros arqueados, vê santidade em bandidos! No ápice dos monturos, a elite dos delinqüentes, com o queixo proeminente, defeca vil... Baboseira!O espaço etéreo e sideral modifica as suas estrelas, tapando com mantos de nuvens, o arrastarem de seres/répteis. Na ilharga ampla da besta, atolada no humo estercal, o homem carrega a sua coroa de rei de todos os animais!Uivar de cães! Calor de respiração, miasma do corpo... Seres em putrefação!SEGUNDA PARTEO esfacelar dos “brios” e seqüestro dos direitos, trás desdita aos justos! Agora, manietados e mutilados pela fuga onde não há escape... Só condenação da raça!NÃO MAIS FUGIRAS, ONDE ESTIVERES SERÁS CASTIGADO!Andarás em círculos, pedirás clemência, rangerás os dentes! Olhos lacrimejantes, xingar xucro lançarás, diuturno e intermitente! Morrerás muitas vezes antes do ápice do fim. Nada restará da tua carcaça, desmembrada, purulenta... Orgasmo de luxúria!DRENA O TEU SANGUE ONDE NÃO HÁ... VAMPIRO!Finalmente... Morrerás indigente ser humano... Mercador de Infâmias!TERCEIRA PARTE: CASTIGO E PRÊMIONão voltarei à tua terra! Senão, munido de poder,quando te visitei humilde, morri com toda infâmia! Virei no soluço dos trovões, na secura dos desertos, no sibilar dos vendavais... Na amplidão dos mapas! Tua calvície mental Verá o revés da moeda. Tuas lágrimas de resina... Lacrarão os teus olhos! Sentirás o odor da morte no teu buço umedecido. Tuas mandíbulas, disritimadas, massacrarão a tua língua! Não terei compaixão piedosa com o gotejar do teu suor em tua baba asquerosa... Escoarei a tua coragem! Os teus órgãos aglutinarão sedimentados em tua carcaça.Tu arrastarás como lesmas, saltitando qual minhoca! Farei muros na ponte entre ti e a tua glória. Terás o prêmio da morte que, porém... Será eterna! Num rastro de nuvens, farei délivrance da lua, coberta com estrelas no equilíbrio dos astros! A boca da noite estrelada dará luz ao baixo relevo, dando penumbra aos sulcos da lama já... Coagulada!
ENTÃO:
Premiarei aos meus seguidores, na trilha da doce compensação, a caminho do oásis venturoso, em abandono da... Tempestade!
AO LONGE:
Um ranger de batentes em ferimentos alastrantes no amém dos vencidos... Acenando aos passantes!
PERTO:
A aragem tremula a folhagem no silêncio dos peregrinos desnivelados das infâmias e... PREMIADOS COM A DOCE VERDADE!
Sebastião Antônio BARACHO.

MADEIRO DA IGNOMÍNIA!

Ás árvores, em sua maioria nas florestas, tem o cerne endurecido e compacto, mormente, as consideradas como madeira de Lei, porém, todas elas, em seus nascedouros, medram como estiletes entre os torrões, ao rés-do-chão.Elas vão, num crescente na vertical, enfrentando as tormentas das fortes chuvas, só vergando um pouco ante os vendavais, por não terem, ao redor, as gavinhas protetoras.A árvore, com sofreguidão, retira o seu alimento da terra ao seu redor, todavia, com a fronte sempre erguida e altiva, mirando a abóboda celeste e, mantendo as suas raízes fortes no solo.O seu porte ampara aos viandantes sedentos, os acolhendo à sua sombra, sem nada lhes cobrar.Sobrevivem a muitos incêndios, recebendo várias lesões em suas arestas, também vencem as geadas de muitas estações.MAS...São derrotadas pelo machado, manejado com maestria, por um voraz decepante, caindo a fio comprido, seccionada de suas raízes, em um dia nebuloso, frio e... Cruel à sua extinta vida!As suas extremidades são amputadas, reduzindo-as a toras irregulares, longarinas estreitas das carências dos homens que a exploram.Oh! Madeira de honorável espécie, agora, lhe transformaram em... Lenha para as fornalhas de alguém! Porém, há séculos passados, para a nossa vergonha, uma sua antecedente, decepada por um machado de pedra, foi transformada em Cruz! Para o suplício de... Jesus!
A seguir, um poema de minha autoria inédita e correlata ao texto:
A CRUZ!
Oh! Lenho de cerne rijo,
Madeiro da mais pura!
Ainda ontem... Pequenino,
Medravas entre os torrões!
\\\\\\
Crescestes mui a prumo,
Enfrentando as intempéries,
Só vergando-te aos vendavais
Por não possuíres gavinhas.
\\\\\\
Sugavas o alimento da terra
Com voraz sofreguidão,
Fronte altiva olhando o sol,
Fortes raízes no chão.
\\\\\\
O teu porte inebriava
Os viandantes sedentos,
Acolhendo-os à tua sombra
Sem cobrar emolumentos.
\\\\\\
Sobrevivestes às queimadas
Com pouquíssimas lesões,
Vencestes muitas geadas
De inúmeras estações.
\\\\\\
Mas... Não vencestes o machado,
Manejado com maestria!
Caístes a fio comprido
Numa tarde nebulosa e fria!
\\\\\\
Serraram tuas extremidades
Transformando-te em tora,
Longarinas das necessidades
Lucro do homem que te explora.
\\\\\\
Oh madeiro de mui qualidade!
Agora, transformado em cruz.
Para vergonha da humanidade:
Foste o holocausto de... Jesus!
Sebastião Antônio Baracho.

Novidade no Condomínio de Blogs....

Olá a todos...
Estou enviando este post via e-mail, agora qualquer pessoa também pode, leia abaixo:
Esta é mais uma novidade que implementei aqui no condomínio...
Agora qualquer um pode publicar no condomínio sem ter que se cadastrar em nada. Basta enviar um e-mail para zmbotta.condominio@blogger.com com o texto ou matéria que assim que aprovado será publicado na íntegra no Condomínio.
 
Aproveite esta oportunidade e participe deste condomínio de blogs que cresce mais e mais a cada dia...
 
 

José Mario Cornicelli Botta
www.PobreVirtual.com.br
Cel: (16) 9116-6498
icq: 1683752
msn: webmaster@pobrevirtual.com.br
skype: PobreVirtual
Visite o PobreVirtual

 

Estou a sua disposição para ajudar no que for preciso...

 

 

OS SENHORES DA GUERRA!

Os Seres, ditos humanos, em sua maioria, são emigrantes transformadores de procederes, agonizando aos seus rivais nas rotas de suas almas, sem justificativas idôneas, atuando como mercadores abjetos numa feira de incapazes sem gratidão, de entremeio aos dejetos de negatividades.Os seus pulsantes e ambiciosos pensamentos se elevam ao cimo da má orientação, no avançar organizado na faina da posse imerecida. Todavia, se esquecendo e/ou, escusando de ouvir, os lamentos dos humildes que, ao seu derredor, em nível inferior, são entes estrupados da validade do seu passado, passeando em cortejo esfarrapado de um prosseguir sem retorno devidamente delineado! Por serem oriundos da miséria e dos confins dos subornos que, lhes afloram os trajes em farrapos, vindos de um mundo, assaz, envelhecido!No rebolar dos Ditadores, bailando entre as ossadas cadavéricas de seres em extinção, sepultando-lhes os valores nos fundos das trincheiras, em um festejo de horrores em banquetes sem confraternização.Os Senhores do mundo, indiferentes ao sofrimento com provações alimentícias dos derrotados, nas metrópoles das barracas de sonhos mal vividos com realidade sofrível, seguem destilando injúrias a quaisquer manifestações contrárias a Eles.Do poder imposto e injusto, os Donos da humanidade, ditadores desalmados, passaram a usar a Guerra em suas conquistas, com o metralhar gaguejante de suas poderosas armas, nos rastros fugitivos dos tresloucados, suarentos, alquebrados e moucos ao som dos estampidos, se sentindo, na fuga, como carne apropriada e selecionada para a mortalha, em súplicas ao ar livre e cheio de monturos defectíveis e irregulares.No desfilar dos enlouquecidos, a ouvirem os petardos sibilantes dos projéteis sem direção, com partos teleguiados massacrando aos inocentes retirantes sem a mínima consideração.Os oceanos e mares se tornaram tempestuosos, com ares agourentos e cheios de medo, mesclados aos corpos suarentos, num inferno sem gozos das almas em fuga.As bombas esvoaçam sobre os sepulcros, o choro dos parentes ao término da orgia dos vôos rasantes de potentes aviões agressores... Inunda a praça de guerra!Latrinas com restolhos de alimentos, em pensionato de escombros, é uma merenda para o faminto perdedor que, com o vergar dos ombros e com pensamentos vagantes, se alimenta com o restolho fétido na fuga aos miseráveis predadores.As máquinas dirigíveis, sobre um povo escorraçado, só terá por rival as orações em desespero dos derrotados.Deus?... Decepcionado! Os comandos insensíveis a qualquer apelo, inclusive, de orações. A fluência dos petardos na dormência da razão, na ambição dos dividendos em acordos em extinção, verá Crucifixos de Fuzis! Com Satanás... Florescendo!
A seguir, uma poesia de minha autoria e correlata ao assunto:
GUERRA E MASSACRE!
Oh! Cegos insensatos,
Emigrantes da agonia,
Em rotas almas escusas.
Mercadores de ignomia
Na feira dos ingratos
Em dejetos de recusas!
\\\\\\
Oh! Corações pulsantes!
No ápice da direção
Do avanço organizado...
Temei a voz da razão
Dos humildes passantes
Estuprados no passado!
\\\\\\
Procissão de farrapos
Em viagem sem retorno,
Oriundos do inferno vil
Dos confins do suborno,
Aflorando em meros trapos
De um mundo já senil!
\\\\\\
Rebolar dos ditadores
No bailar das caveiras,
Sepultando os valores
No fundo de trincheiras,
Num festim de horrores
Em ágape de dissabores.
\\\\\\
Indiferentes à penúria
Do esfomear dos vencidos,
Na metrópole das barracas
De sonhos mal dormidos...
Seguem desfilando injúria
Por quaisquer quimeras!
\\\\\\
O gaguejar da metralha
No rastejar dos evadidos,
Suarentos, pegajosos,
Moucos pêlos estampidos:
Carne própria pra mortalha
Em sepulcros pedregosos!
\\\\\\
Desfilar dos dementes
No sibilar dos petardos
De balas sem direção,
No parto de teleguiados
Em massacre de inocentes
Sem nenhuma contemplação.
\\\\\\
Mar tempestuoso,
Ares agourentos,
Odores do medo.
Corpos suarentos,
Inferno em gozo...
Almas em degredo!
\\\\\\
Bombas esvoaçantes
Sobre a tumba fria.
Choro de parentes
Ao final da orgia
Dos vôos rasantes
De aviões potentes.
\\\\\\
Pocilgas com alimentos:
Pensionato de escombros!
Merenda dos perdedores,
Com vergares de ombros,
E vagar de pensamentos
Na fuga dos predadores!
\\\\\\
Máquinas dirigíveis,
Povo escorraçado,
Orar do desespero!
Deus? ... Decepcionado!
Comandos insensíveis
A quaisquer apelos.
\\\\\\
Fluência do projétil,
Dormência da razão.
Ganância do dividendo,
Acordos em extinção:
Crucifixo de fuzis!
Satanás... Florescendo!
***
Sebastião Antônio Baracho
Fone: (31)3846-6567

Humildade Minieira... Nóis Sêmo Assim Messssssssssss....?

Três paulistas querendo contar vantagem pro mineirim :


1º. paulista: - Eu tenho muito dinheiro... Vou comprar o Citibank!

2º. paulista: - Eu sou muito rico... Comprarei a Fiat Automôveis

3º. paulista: - Eu sou um magnata... Vou comprar a Usiminas


E os três ficam esperando o quê o mineiro vai falar.

O minerim dá uma pitada nu cigarru de paia, ingole a
saliva... faz uma pausa... e diz:



- Num vendo...

EFUSÃO AMOROSA!

As orquídeas do nosso cultivo de flores, fazem vênias ao seu olhar meigo, refletindo, em flores, a harmonia do seu mirar!Os astros no éter infindo ficam na imensidão a imaginar, ao verem o seu porte altaneiro e lindo... Querendo lhe acompanhar! A suave luz da lua fica toda extasiada, procurando lhe acompanhar num cortejo pelas estradas!Às águas das cascatas, soltam lampejos de fulgores, com os sons das suas águas, cantarolando serenatas ao verem a sua beleza sedutora.O trinar da passarada, complementam composições musicais à sua passagem, duetando em seus belos ninhos, sob o enlevo, encantador, lhes doado pela sua imagem majestosa.As estações climáticas se transformam em Verão, somente pela lhe verem desfilando... Meu doce torrão de amor!Como se tornar apático e/ou, indiferente, ante tanta beleza e carinho, pois, até o invisível... Abre-lhe o caminho?Esse é um retrato poético da minha adorada esposa que, amorosa ao meu lado, é a razão de Ser e de Estar de minha vida?
A seguir, um poema da minha autoria:
O RETRATO(à minha esposa)
Até as flores nos jardins
Curvam-se ao teu mirar,
Como mostrando a mim
A formosura do teu olhar.
As estrelas no infinito
Ficam no éter a cismar,
Achando teu andar bonito
Querendo te acompanhar.
A luz amena do luar
Fica toda embevecida
Em poder te acompanhar
Pelas estradas da vida.
Às águas das cascatas
Soltam chispas de luz,
Cantando em serenatas
Onde tua beleza seduz.
O gorjeio dos passarinhos,
Fazem coro à tua passagem,
Duetando nos belos ninhos
Ao encanto da tua imagem.
Até as estações do ano
Transforma-se em verão
Para te verem passando...
Minha doçura e paixão!
Como ficar insensível
Ante tantos carinhos,
Quando, até o invisível,
Abrem-te os caminhos?
Este é o retrato rimado
De minha esposa querida,
Que, amorosa ao meu lado,
É a razão de minha vida!
Sebastião Antônio BARACHO.