A ILHA... HUMANA!

A maioria de nós é uma Ilha cercada de pessoas... Impessoais!
De umas décadas para cá, as pessoas, ditas civilizadas, têm se munido apenas com os seus interesses, motivações e apropriações indébitas, em desfavor dos seus semelhantes, mais próximos e/ou, distantes.
A solidariedade e a partilha das sobras desapareceram dos seus hábitos do cotidiano, numa refrega instável das posses imerecidas, a atulharem os seus pertences, sem darem vazão às arestas lhes desnecessárias.
As Religiões, Leis e Regulamentos, são meras determinantes, sempre relegadas a planos secundários, ao se confrontarem com a ambição desenfreada da posse irregular e desmerecida de alguma coisa, valiosa ou, não.
As Famílias já não conseguem, ao se reunirem, amortalharem o desejo da posse volúvel e do que não tenha o direito pleno, acabando por se desunir, mais ainda, quando o confronto surge, sem sufragar o benefício pretendido e, exposto a todos.Quando em frente aos televisores e Internet, só procuram se envolverem em assuntos macabros, criminais, propagandas, vestes, desenhos, jogos etc. se desinteressando dos eventos intelectuais e da literatura didática ou empírica, com isso, se deslustrando de um aprender... Apreendendo! Que lhes poderia abrir os caminhos do aprendizado quase gratuito, que serviria de base matura para os embates da vida moderna, com as suas controvérsias sempre presentes!
Sendo Ele um ilha cercada de seus semelhantes, com cada um procedendo igual a Ele, resultará em ter que navegar em cabotagem contínua, todavia, sem um Píer de Felicidade e esperança, pois, os iguais nada tem a ensinar ou dividir, por existirem, cada um, com os pensamentos, interesses e usurpações análogas aos mais próximos de si.
Além disso, a “Ilha” não tem vínculos de solidez, vivendo e, sobrevivendo, sem as bases ilibadas que lhe poderiam anexar aos “continentes” da congregação do “Bem” sem dilapidar aos demais irmãos, a percorrerem o “Bom” caminho da solidariedade e divisão equânime. A continuar como está procedendo, a humanidade (com as devidas exceções que confirmam a máxima de que “Toda a unanimidade é burra!”) acabará por sair da ilha e cair no abismo existencial, de onde não haverá retorno ou ressarcimento de quem poderia lhes dar o “Bem!
Para o ressurgimento das boas ações, no meu empírico entendimento, a primeira coisa a ser feita é dar um valor total a Honra com probidade plena, nos moldes dos meus versos a seguir:
A nossa honra é como o gis
Ao qual se queira aparar,
A cada corte lhe feito...
Espalha o pó pelo ar!
Sebastião Antônio BARACHO
Fone: (31) 3846-6567.

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