Princípios da Biologia da Conservação e U.C.

Silviane Linque Francischetti
Tecnóloga em Gestão Ambiental



A natureza da divergência entre interesses de conservação e interesses de desenvolvimento humano é constante. Como o Parque Nacional do Iguaçu é rico em biodiversidade, mas também já se encontra em estado de insularização, sendo que esforços devem se concentrar em métodos que otimizem as redes de corredores ecológicos. Contudo, um consenso deve haver entre as áreas prioritárias para conservação e áreas que propiciem desenvolvimento socioeconômico, como acontece com o entorno e sua exploração turística. Assim, a avaliação de indicadores eficazes e capazes de revelar possíveis conflitos de conservação é uma das importantes ferramentas para a manutenção dessa biodiversidade e ecologia da paisagem do local. Por outro lado, a introdução de espécies exóticas é responsável por grandes prejuízos econômicos sociais e ambientais, facilitando uma dispersão indesejável e ameaça ecológica. A conservação da biodiversidade nos seus vários níveis é demonstrada na administração da Unidade de Conservação, que executa plenamente suas ferramentas para a conservação biológica do Parque. Principalmente considerando que essa conservação implica maior estabilidade, funcionalidade e produtividade dos ecossistemas. Um dos anseios da biologia da conservação manifesta-se no desenvolvimento de princípios teóricos e metodologias para a arquitetura natural. Padrões de diversidade são indicadores de processos populacionais e então, quando possível, ambos dados ecológicos (abundância, taxas de crescimento, demografia) e genéticos devem ser incorporados nesta arquitetura garantindo a viabilidade da conservação. A necessidade de incorporação de dados no planejamento de conservação é importante e, tais dados podem ter papel fundamental e integração na conservação, gerando como resultado final uma melhor representação e persistência de toda a biodiversidade regional, através da Unidade de Conservação, sendo citado, o Parque Nacional do Iguaçu.

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